Primeira linha automatizada de marmitas do Brasil produz 1.600 refeições por hora para abastecer Presídios do Paraná

Equipamento foi desenvolvimento por equipe do Grupo Risotolândia, que fornece alimentação

para penitenciárias do Paraná desde 2001. Além das refeições para detentos, a empresa tem serviços que se estendem aos filhos das apenadas

Acelerar o ritmo de produção, otimizar a qualidade do serviço, e garantir a padronização das refeições. Estes são alguns dos benefícios da primeira linha automatizada de marmitas do Brasil à Risotolândia, empresa responsável pela alimentação dos presos de penitenciárias do Paraná. O equipamento foi criado por uma equipe técnica da empresa formada por engenheiros e nutricionistas.

 

Todos os dias são produzidas cerca de 24.000 refeições, entre almoço e jantar. Desse total, 13 mil são marmitas. Para os agentes penitenciários, o sistema de fornecimento da alimentação é por meio de buffet.

 

O equipamento

 

O processo de envase das marmitas no equipamento inicia com o dispenser, que coloca a embalagem vazia na esteira automática. Ela é direcionada aos dosadores de arroz e feijão e, depois, é feito o envase manual de complementos e carnes. As próximas etapas são a colocação da tampa e o fechamento da marmita, que também são feitos automaticamente. “Os recipientes são isotérmicos, individuais e descartáveis, de tamanho adequado às quantidades estabelecidas em contrato”, informa Catiane Zelak Abreu, Gerente de Operações da Risotolândia.

 

Já montadas, as marmitas são acondicionadas nos hot-box isotérmicos identificados e totalmente vedados. Elas passam por uma esteira de transporte até o caminhão para seguir ao local de destino, por meio de seis rotas diárias. “Antes produzíamos cerca de mil marmitas por hora. Agora, com o novo equipamento, nossa capacidade é de 1.600 refeições a cada hora. Mas, além de acelerar a produção, a nova tecnologia garante ainda mais controle de qualidade, padronização das refeições, principalmente no que se refere ao peso de cada marmita e, ainda, traz melhorias às condições de trabalho dos nossos colaboradores,”, diz Catiane.

 

Carlos Alberto de Oliveira, vice diretor da PEP II – Penitenciária Estadual de Piraquara, diz que 1.108 presos estão na unidade penal de segurança máxima, sob regime fechado. “Diariamente chegam as marmitas e estamos muito satisfeitos com o serviço da Risotolândia. Problemas sempre podem acontecer, mas as soluções são muito rápidas. Temos ao nosso lado uma empresa parceira, com rápidas respostas. Este equipamento exclusivo, utilizado na produção das marmitas, reforça que a Risotolândia está sempre avançando em busca de melhores resultados”, diz.

 

Mão de obra e garantia de qualidade

 

A Risotolândia dispõe de mão de obra especializada para a prestação do serviço, incluindo um responsável técnico para acompanhamento da produção dos alimentos, bem como supervisão semanal na unidade penal. No quadro operacional, a empresa tem nutricionistas e outros 145 profissionais, entre auxiliares e cozinha, limpeza, cozinheiros, açougueiro, assistente administrativo, supervisores, motoristas, etc. A equipe cumpre escalas de trabalho com atendimento 24 horas por dia, sete dias da semana, ininterruptamente.

 

 

 

 

“Elaboramos os cardápios mensalmente e enviamos à aprovação da Divisão de Suprimentos e Nutrição do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná. Nossa equipe executa o cardápio e segue rigorosas orientações de higiene, segurança e pontualidade. Temos certificações que garantem a qualidade, como é o caso da ISO e HACCP. Além disso, todo o processo é monitorado por câmeras e, na área de produção, por exemplo, não é permitida a entrada de celulares”, diz a gerente Catiane.

 

Por medida de segurança, a alimentação dos detentos é entregue todos os dias na entrada da carceragem, onde é realizada uma conferência de quantidades, peso e temperatura da comida. A partir disso, a distribuição da comida passa a ser de responsabilidade dos agentes penitenciários. “Para a resolução de eventuais problemas, nossa empresa tem um setor que está sempre de plantão, fazendo substituições quando necessárias”, continua a gerente da Risotolândia.

 

Cardápio

 

O cardápio é definido em contrato e seguido à risca. Para o desjejum são servidos dois pães de leite com margarina, quatro vezes na semana, ou pão doce, três vezes na semana. Os apenados ainda recebem café com leite já adoçado, quatro vezes na semana, e café puro, três vezes na semana. Para o almoço e jantar, a porção mínima é de 720 g.  “Servimos arroz, feijão e carne, dois complementos, duas saladas e 1 sobremesa, que pode ser um doce ou fruta, uma vez na semana”, conta Catiane.

 

As frequências são determinadas para atender cerca de 60 cardápios mensais, formados por preparações proteicas a base de carnes bovina, suína, frango, peixe, industrializados e ovos. Os complementos são preparados a base de massas e farinhas e vegetais, já as saladas, são com folhosas e vegetais ou grãos do grupo B ou C. O cardápio prevê ainda que os detentos recebam, a cada 15 dias, peixe e feijoada.

“Além disso, temos algumas importantes restrições. É totalmente proibido servir carnes com ossos nas marmitas e vegetais que podem causar mau cheiro às refeições, como é o caso do repolho, acelga e brócolis, além de restrições no servimento de frutas cítricas”, informa a gerente da Risotolândia.

 

Serviços Diferenciados

 

Para os apenados com distúrbios alimentares, a empresa serve dietas especiais, conforme prescrição médica.  Atualmente a Risotolândia elabora uma média de 12 cardápios com restrições – entre eles para diabéticos, hipossódicos, refeições ricas em fibras, branda, hipercalórica – atendendo 400 refeições entre almoço e jantar. Para atender a demanda, a empresa dispõe de uma área exclusiva com mão de obra especializada.

 

“Nosso trabalho também compreende o atendimento aos filhos das presas do CRAF e da PFP, mantidos nas creches das unidades. São seis refeições diárias, com cardápios elaborados por nutricionistas, de acordo com a faixa etária das crianças – que vai de 0 a 6 anos. A alimentação é preparada na unidade por uma funcionária contratada por nossa empresa, por meio do envio de insumos semanais”, explica Catiane.

 

Segundo a Risotolândia, que tem mão de obra para 365 dias para todos os serviços ofertados, o preço médio da diária das refeições por detento (desjejum, almoço e jantar) é de R$ 10,60.

 

 

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